sábado, 21 de julho de 2012


Quem sabe um dia não consigo fazer todas! ;)



FOTO: conheça as 15 melhores trilhas do mundo


Por Da Redação | 17/07/2012 - Atualizada às 12:23

A National Geographic fez um levantamento das 15 melhores trilhas do mundo, organizadas por Peter Potterfield. Qual delas você faria?


Kunsgsleden, Suécia. Em sueco, o nome significa “rei das trilhas”. Não é por menos: o trajeto tem mais de 400 quilômetros e atravessa florestas e espaços ainda selvagens. A dica é seguir de norte a sul, para que o sol bata de frente e ajude a esquentar o rosto. Cabanas estão disponíveis para passar a noite, já que o caminho é longo e fica difícil completá-lo sem repousar. Quando ir: o fluxo de turistas é maior em julho e agosto, portanto, se quiser mais sossego, prefira viajar a partir de setembro. Foto: Bernd Jonkmanns, laif/Redux/National Geographic
Kunsgsleden, Suécia. Em sueco, o nome significa “rei das trilhas”. Não é por menos: o trajeto tem mais de 400 quilômetros e atravessa florestas e espaços ainda selvagens. A dica é seguir de norte a sul, para que o sol bata de frente e ajude a esquentar o rosto. Cabanas estão disponíveis para passar a noite, já que o caminho é longo e fica difícil completá-lo sem repousar. Quando ir: o fluxo de turistas é maior em julho e agosto, portanto, se quiser mais sossego, prefira viajar a partir de setembro. Foto: Bernd Jonkmanns, laif/Redux/National Geographic
Grand Canyon, EUA. Na hora de criar o roteiro, dê preferência a um que passe pelos três aros do cânion (sul, norte e oeste). Esta trilha tem cerca de 70 quilômetros e pode durar de quatro a seis dias, nos quais você vai se maravilhar com as belezas naturais de um dos lugares mais únicos do mundo.  Quando ir: março ou novembro, quando há menos turistas. Foto: Bill Hatcher/National Geographic
Grand Canyon, EUA. Na hora de criar o roteiro, dê preferência a um que passe pelos três aros do cânion (sul, norte e oeste). Esta trilha tem cerca de 70 quilômetros e pode durar de quatro a seis dias, nos quais você vai se maravilhar com as belezas naturais de um dos lugares mais únicos do mundo.Quando ir: março ou novembro, quando há menos turistas. Foto: Bill Hatcher/National Geographic
Everest Base Camp, Nepal. Para trekkers e montanhistas experientes, a montanha mais alta do mundo é um desafio a ser cumprido pelo menos uma vez na vida. A trilha recomendada aqui é a que sai de Lukla, cidade do Himalaia a 2.800 metros de altura, e acaba no Base Camp do Everest, a 5.300 metros de altura. Para completá-la, é preciso tempo: o percurso dura em média 16 dias. O visual é dos melhores, com florestas e paisagens entrecortadas por monastérios budistas.  Quando ir: entre março e abril os campos estão floridos, enquanto quem for em novembro vai encontrar um tempo seco, com menos chuva. Foto: Alex Treadway/National Geographic
Everest Base Camp, Nepal. Para trekkers e montanhistas experientes, a montanha mais alta do mundo é um desafio a ser cumprido pelo menos uma vez na vida. A trilha recomendada aqui é a que sai de Lukla, cidade do Himalaia a 2.800 metros de altura, e acaba no Base Camp do Everest, a 5.300 metros de altura. Para completá-la, é preciso tempo: o percurso dura em média 16 dias. O visual é dos melhores, com florestas e paisagens entrecortadas por monastérios budistas. Quando ir: entre março e abril os campos estão floridos, enquanto quem for em novembro vai encontrar um tempo seco, com menos chuva. Foto: Alex Treadway/National Geographic
Monte Fitz-Roy, Argentina. A trilha começa na cidade de El Chaltén, na Cordilheira dos Andes, de onde é preciso caminhar por cerca de uma semana entre o massivo do Fitz-Roy e o próprio monte, a uma altura de 3.300 metros. O caminho passa por geleiras, florestas e cachoeiras do Parque Nacional dos Glaciares. Dica: fique atento ao belo pôr-do-sol!  Quando ir: os melhores meses para conhecer a região são fevereiro e março. Foto: Reiner Harscher, laif/Redux/National Geographic
Monte Fitz-Roy, Argentina. A trilha começa na cidade de El Chaltén, na Cordilheira dos Andes, de onde é preciso caminhar por cerca de uma semana entre o massivo do Fitz-Roy e o próprio monte, a uma altura de 3.300 metros. O caminho passa por geleiras, florestas e cachoeiras do Parque Nacional dos Glaciares. Dica: fique atento ao belo pôr-do-sol! Quando ir: os melhores meses para conhecer a região são fevereiro e março. Foto: Reiner Harscher, laif/Redux/National Geographic
Petra, Jordânia. Para conhecer essa cidade histórica, com monumentos de até oito séculos antes de Cristo, você tem duas opções: pegar um ônibus turístico ou ir andando. Quem escolher a última alternativa – bem mais atraente, convenhamos – pode fazer um caminho de 80 quilômetros, saindo da cidade de Dana e atravessando o Vale de Wadi Araba. Dá pra subir as montanhas de Sharah e passar por um oásis.  Quando ir: prefira entre outubro e abril, quando as temperaturas estão mais amenas. Foto: Heeb, laif/Redux/National Geographic
Petra, Jordânia. Para conhecer essa cidade histórica, com monumentos de até oito séculos antes de Cristo, você tem duas opções: pegar um ônibus turístico ou ir andando. Quem escolher a última alternativa – bem mais atraente, convenhamos – pode fazer um caminho de 80 quilômetros, saindo da cidade de Dana e atravessando o Vale de Wadi Araba. Dá pra subir as montanhas de Sharah e passar por um oásis. Quando ir: prefira entre outubro e abril, quando as temperaturas estão mais amenas. Foto: Heeb, laif/Redux/National Geographic
Grindenwald, Suíça. As trilhas nessa comuna nos Alpes Suíços são ideais para trekkers iniciantes. Elas podem ser feitas em até dois dias e passam pelos picos de Eiger e Shreckhorn. O vale é muito bonito, com lagos, florestas e montanhas, e ainda conta com alguns hotéis confortáveis e restaurantes charmosos para quem quiser fazer paradas maiores.  Quando ir: a alta temporada, durante o verão europeu, se estende até setembro. Foto: Patitucci Photo/National Geographic
Grindenwald, Suíça. As trilhas nessa comuna nos Alpes Suíços são ideais para trekkers iniciantes. Elas podem ser feitas em até dois dias e passam pelos picos de Eiger e Shreckhorn. O vale é muito bonito, com lagos, florestas e montanhas, e ainda conta com alguns hotéis confortáveis e restaurantes charmosos para quem quiser fazer paradas maiores. Quando ir: a alta temporada, durante o verão europeu, se estende até setembro. Foto: Patitucci Photo/National Geographic
Parque de Yosemite, EUA. É possível fazer muitas trilhas no Yosemite, mas a mais famosa de todas é a Trans-Sierra, que começa no parque e segue o curso do rio Merced. Apenas trekkers experientes têm acesso a ela e, consequentemente, aos paredões de granito, cachoeiras, florestas e belas paisagens que a compõe.  Quando ir: ela fica aberta de julho a setembro, no verão. Foto: Russ Bishop, Aurora/National Geographic
Parque de Yosemite, EUA. É possível fazer muitas trilhas no Yosemite, mas a mais famosa de todas é a Trans-Sierra, que começa no parque e segue o curso do rio Merced. Apenas trekkers experientes têm acesso a ela e, consequentemente, aos paredões de granito, cachoeiras, florestas e belas paisagens que a compõe. Quando ir: ela fica aberta de julho a setembro, no verão. Foto: Russ Bishop, Aurora/National Geographic
Chilkoot, EUA e Canadá. Com 50 quilômetros, a trilha dura de três a cinco dias. Atravessa a Passagem de Chilkoot e termina no Belnnet Lake, passando por dois parques nacionais. É uma região histórica, que protagonizou a corrida ao ouro norte-americana. Por isso, ainda hoje é possível encontrar instrumentos e outros vestígios da época pelo caminho.  Quando ir: embarque entre o final de junho e o começo de outubro (agosto é o mês mais cheio). Foto: Stefan Wackerhagen, Alamy/National Geographic
Chilkoot, EUA e Canadá. Com 50 quilômetros, a trilha dura de três a cinco dias. Atravessa a Passagem de Chilkoot e termina no Belnnet Lake, passando por dois parques nacionais. É uma região histórica, que protagonizou a corrida ao ouro norte-americana. Por isso, ainda hoje é possível encontrar instrumentos e outros vestígios da época pelo caminho. Quando ir: embarque entre o final de junho e o começo de outubro (agosto é o mês mais cheio). Foto: Stefan Wackerhagen, Alamy/National Geographic
Tonquin Valley, Rochosas Canadenses. O roteiro é no Vale do Tonquin, no Parque Nacional de Jasper, na região de Alberta. Tem 40 quilômetros, que podem ser percorridos de três a cinco dias. As montanhas rochosas ocupam quase cinco mil quilômetros do sul dos EUA e da Columbia Britânica canadense. O vale fica no coração delas. Fique atento aos ursos grizzlie típicos das redondezas. Quando ir: de julho a setembro, mas prepare-se, pois pode nevar o ano todo. Foto: Michael Wheatley, Alamy/National Geographic
Tonquin Valley, Rochosas Canadenses. O roteiro é no Vale do Tonquin, no Parque Nacional de Jasper, na região de Alberta. Tem 40 quilômetros, que podem ser percorridos de três a cinco dias. As montanhas rochosas ocupam quase cinco mil quilômetros do sul dos EUA e da Columbia Britânica canadense. O vale fica no coração delas. Fique atento aos ursos grizzlie típicos das redondezas. Quando ir: de julho a setembro, mas prepare-se, pois pode nevar o ano todo. Foto: Michael Wheatley, Alamy/National Geographic
Baía dos Fogos, Tasmânia, Austrália. Esta trilha parte do Parque Nacional do Monte William e atravessa quilômetros de praias bem no estilo australiano: areias branquinhas e águas azul-turquesa. O roteiro pode ser feito em quatro dias e deve ser acompanhado por um guia, já que não há água no caminho. Cobras venenosas são comuns por lá, portanto fique atento.  Quando ir: a melhor época para partir é de outubro a maio. Foto: Peter Potterfield/National Geographic
Baía dos Fogos, Tasmânia, Austrália. Esta trilha parte do Parque Nacional do Monte William e atravessa quilômetros de praias bem no estilo australiano: areias branquinhas e águas azul-turquesa. O roteiro pode ser feito em quatro dias e deve ser acompanhado por um guia, já que não há água no caminho. Cobras venenosas são comuns por lá, portanto fique atento. Quando ir: a melhor época para partir é de outubro a maio. Foto: Peter Potterfield/National Geographic
Long Range Traverse, Newfoundland, Canadá. As montanhas de Long Range ficam no centro da ilha de Terra Nova, no leste do país. A trilha atravessa o Parque Nacional de Gros Morne e por isso é bem selvagem. No caminho é possível encontrar geleiras e blocos de granito de dois mil metros de altura. É indicada para trekkers mais experientes, tanto que os guardas só permitem a entrada se o visitante estiver carregando um localizador.  Quando ir: mesmo com um dos piores climas da região, entre maio e setembro as chances de você ter sorte são maiores. Foto: Jerry Kobalenko, Getty Images/National Geographic
Long Range Traverse, Newfoundland, Canadá. As montanhas de Long Range ficam no centro da ilha de Terra Nova, no leste do país. A trilha atravessa o Parque Nacional de Gros Morne e por isso é bem selvagem. No caminho é possível encontrar geleiras e blocos de granito de dois mil metros de altura. É indicada para trekkers mais experientes, tanto que os guardas só permitem a entrada se o visitante estiver carregando um localizador. Quando ir:mesmo com um dos piores climas da região, entre maio e setembro as chances de você ter sorte são maiores. Foto: Jerry Kobalenko, Getty Images/National Geographic
Queen Charlotte, Nova Zelândia. São cerca de 70 quilômetros de trilha, na região vinícola de Marlborough. Todo o trajeto é acompanhado pelas águas azuis do país, sendo que é possível pegar os chamados táxis aquáticos para ir de um lugar ao outro. Na hora de dormir, quem gosta de luxo pode se hospedar em um dos lodges locais.  Quando ir: esta trilha pode ser feita praticamente o ano todo. Mountain bikers, fiquem atentos: exceto no verão, é permitido pedalar por lá! Foto: Amin Akhtar, laif/Redux/National Geographic
Queen Charlotte, Nova Zelândia. São cerca de 70 quilômetros de trilha, na região vinícola de Marlborough. Todo o trajeto é acompanhado pelas águas azuis do país, sendo que é possível pegar os chamados táxis aquáticos para ir de um lugar ao outro. Na hora de dormir, quem gosta de luxo pode se hospedar em um dos lodges locais. Quando ir: esta trilha pode ser feita praticamente o ano todo. Mountain bikers, fiquem atentos: exceto no verão, é permitido pedalar por lá! Foto: Amin Akhtar, laif/Redux/National Geographic
Montanhas da Lua, Uganda, África. Perto da fronteira com o Congo, garante ótimas trilhas, com direito a alguns dos maiores cumes do continente, como o Monte Speke, de quase cinco mil metros. Uma das mais interessantes é a do circuito central, que dura até sete dias. Contratar um guia é um bom investimento: além de carregar a bagagem, eles são nativos e geralmente conhecem muito bem os lugares. A lama costuma ser bastante densa por lá, então não deixe de levar um bom sapato impermeável.  Quando ir: a temporada mais seca vai de dezembro a março. Foto: David Clifford, Aurora/National Geographic
Montanhas da Lua, Uganda, África. Perto da fronteira com o Congo, garante ótimas trilhas, com direito a alguns dos maiores cumes do continente, como o Monte Speke, de quase cinco mil metros. Uma das mais interessantes é a do circuito central, que dura até sete dias. Contratar um guia é um bom investimento: além de carregar a bagagem, eles são nativos e geralmente conhecem muito bem os lugares. A lama costuma ser bastante densa por lá, então não deixe de levar um bom sapato impermeável. Quando ir: a temporada mais seca vai de dezembro a março. Foto: David Clifford, Aurora/National Geographic
Kalalau, Kauai, Hawaí, EUA. O calor é escaldante e as ladeiras são escorregadias, por isso fique atento! Mas também se prepare para admirar inesquecíveis vistas panorâmicas do Pacífico. Aproveite os cinco dias de trilha para aproveitar a água com um mergulho ou surfando. Uma boa ideia é acampar pelas praias e acordar com um belo nascer do sol invadindo a barraca. Quando ir: de maio a setembro o tempo está mais seco. Quem quer solidão deve partir de abril a outubro. Foto: Sergio Ballivian/National Geographic
Kalalau, Kauai, Hawaí, EUA. O calor é escaldante e as ladeiras são escorregadias, por isso fique atento! Mas também se prepare para admirar inesquecíveis vistas panorâmicas do Pacífico. Aproveite os cinco dias de trilha para aproveitar a água com um mergulho ou surfando. Uma boa ideia é acampar pelas praias e acordar com um belo nascer do sol invadindo a barraca. Quando ir: de maio a setembro o tempo está mais seco. Quem quer solidão deve partir de abril a outubro. Foto: Sergio Ballivian/National Geographic
Croagh Patrick, Irlanda. Esta montanha irlandesa é famosa por ser o suposto local onde São Patrício, um dos santos mais reconhecido no país, passou 40 dias e 40 noites rezando. Por isso, é bastante frequentada por peregrinos religiosos em busca de bênçãos e orações. A subida até o topo, cerca de 760 metros de altura, não é das mais leves, mas pode ser feita em um dia.  Quando ir: a escalada pode ser feita em qualquer época do ano, mas a melhor é a primavera. A entrada só é proibida quando o cume fica coberto de gelo. Foto: Karl-Heinz Raach, laif/Redux/National Geographic
Croagh Patrick, Irlanda. Esta montanha irlandesa é famosa por ser o suposto local onde São Patrício, um dos santos mais reconhecido no país, passou 40 dias e 40 noites rezando. Por isso, é bastante frequentada por peregrinos religiosos em busca de bênçãos e orações. A subida até o topo, cerca de 760 metros de altura, não é das mais leves, mas pode ser feita em um dia. Quando ir: a escalada pode ser feita em qualquer época do ano, mas a melhor é a primavera. A entrada só é proibida quando o cume fica coberto de gelo. Foto: Karl-Heinz Raach, laif/Redux/National Geographic

sexta-feira, 6 de julho de 2012

To me sentindo assim....

Tirado de Depósito de Tirinhas (FB)


sábado, 16 de junho de 2012

Em vários momentos da minha vida penso nesses mistérios da vida!!!


Tirado de depósito de tirinhas (FB)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Hoje tô me sentindo assim...


Tirado de Depósito de Tirinhas (fb)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Um dia vou pra esse lugar...

reportagem copiada de: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/trilha-inca-machu-picchu-peru?utm_source=facebook&utm_content=national



06/06/2012

Trilha Inca: todos os caminhos para Machu Picchu

Conheça as diferentes rotas para Machu Picchu, no coração do Peru

por Fábio VendrameFonte: viajeaqui
Thinkstock
Trilha Inca, Peru
Na rota para Macchu Pichu, rios e ladeiras íngremes são alguns dos desafios para os turistas
Encarar uma trilha é a experiência mais intensa que alguém pode ter na Cordilheira dos Andes. A mais famosa delas, a Inca, leva à cidade de Machu Picchu, situada na transição das montanhas com a Amazônia. Mas o cardápio oferecido pelas agências de turismo em Cusco, a capital peruana do turismo por excelência, vai muito além deste que figura entre os mais cobiçados trekkings do mundo. Há um número razoável de percursos diferentes a serem considerados por quem gosta de caminhar e sabe apreciar a delicada brutalidade da natureza andina.
O Qhapaq Ñan, 'Caminho Real' em quéchua, é defendido por muitos historiadores como o maior legado deixado pelo povo que dominou os Andes e a costa do Pacífico na América do Sul antes da chegada dos espanhóis. Essa rede de estradas entrelaçadas ligava os territórios do Tahuantinsuyo, nome original do Império Inca, que significa “as quatro regiões”. Estudiosos estimam que os incas tenham empedrado cerca de 40 mil quilômetros de caminhos com o intuito de conectar paragens hoje ocupadas por Colômbia,EquadorPeruBolíviaChile Argentina.
Naqueles idos tudo isso constituía uma única nação, e a maneira mais eficaz de controlar esse vasto território era tendo acesso a seus rincões mais remotos. Essa foi a principal razão pela qual os incas se dedicaram a construir e cuidar de seus caminhos. Além de permitir um controle estatal austero, essas rotas facilitavam o fluxo comercial entre as diferentes regiões, condição sem a qual o Império Inca jamais poderia ter se consolidado.
Hoje em dia a recuperação do Qhapaq Ñan tem sido vista como motor do desenvolvimento turístico para os países por ele interligados. De olho nesse potencial, os governos das nações anteriormente citadas firmaram um acordo multilateral de cooperação no sentido de resgatar o maior número possível de quilômetros e, a partir da integração com as comunidades locais, iniciar sua exploração comercial, com evidente foco no turismo.
Muito há de vir pela frente nos próximos anos. Ainda assim, no momento, algumas rotas pertencentes à extensa malha incaica já estão disponíveis para os viajantes. Para descobri-las basta colocar a mochila nas costas, contratar os serviços de acampamento e alimentação pertinentes, além de um bom guia, e pôr o pé na estrada.
Apesar de sua grandiosidade, o único trecho mundialmente famoso do Qhapaq Ñan é o caminho que desemboca em Machu Picchu, mais conhecido como Trilha Inca. Julho é o mês mais recomendado para encará-la, mas de longe também o mais concorrido. Trata-se da época seca, sem chuva, o que acaba por facilitar bastante a tarefa dos andarilhos. Apesar disso, faz frio durante a noite e é preciso estar atento também à baixíssima umidade relativa do ar. Não dá para descuidar da hidratação.
Guias experimentes recomendam também setembro e outubro para a Trilha Inca. São meses igualmente secos e, por enquanto, menos disputados pelos gringos. Essa época também favorece a observação da Via Láctea nas gélidas madrugadas andinas, especialmente na região de Chinchero, povoado a cerca de 35 quilômetros de Cusco e a quase 3.800 metros de altitude.
Antes de mais nada, porém, para ter sucesso na empreitada a palavra de ordem é planejamento. A lista de espera para ingressar na Trilha Inca chega a ultrapassar um ano. Já não é mais como antigamente, quando bastava chegar a Cusco e contratar o tour. Agora, tudo é controlado. A direção do Parque Arqueológico de Machupicchu estipula em 500 o número de caminhantes que podem acessar o percurso ao mesmo tempo, incluídos aí turistas, guias, carregadores e cozinheiros.
A propósito, a exemplo da Trilha Inca a entrada a Machu Picchu, restrita a 2,5 mil pessoas por dia, também deve ser reservada com antecedência pela internet (www.machupicchu.gob.pe), assim como a subida ao Huayna Picchu, a montanha que emoldura a cidadela de pedra. Nem pense, portanto, em sair de casa sem se programar. E cuidado com quem oferece indiscriminadamente o roteiro nos arredores da Plaza de Armas de Cusco. O governo peruano classifica essas pessoas de “inescrupulosas” – além de não terem permissão para fazê-lo, podem colocar os desavisados numa tremenda roubada.
Trilha Inca, Peru
É muito comum observar lhamas, sozinhas ou em grupos, ao longo da Trilha Inca. Crédito: Thinkstock
O trajeto clássico da Trilha Inca dura quatro dias e começa no km 82 (Piscacucho) da estrada de ferro que leva a Águas Calientes – a opção é iniciá-la no km 88 (Qorihuayrachina). Esse itinerário tem aproximadamente 45 quilômetros e passa por ruínas incas envoltas em espetaculares paisagens montanhosas. Já a rota curta, de dois dias, tem início no km 104 (Chachabamba) e também contempla achados arqueológicos, como a bela Wiñaywayna, cujo nome significa “sempre jovem”.
Para qualquer das opções, é preciso fôlego e muita disposição. Os dois primeiros dias da rota clássica são os mais puxados. O auge é vencer Warmihuañusca, a mais de 4.200 metros sobre o nível mar. A altitude estafa, mas é possível enfrentá-la com pastilhas medicinais vendidas nas farmácias ou, como fazem os nativos, com folhas de coca comercializadas nos mercados. O antídoto natural contra o soroche (mal de altitude) pode ser consumido em infusões ou mascado. Não há o que temer. Para esclarecer dúvidas, desfazer mitos e espantar fantasmas a esse respeito, visite o Museo de la Coca, no bairro de San Blás, em Cusco.
Na trilha, a média de esforço a cada dia fica em torno de seis a oito horas. As noites são dedicadas a descansar, ouvir as histórias dos guias, trocar experiências com outros viajantes e observar as estrelas. O restante é pura conexão de corpo e mente com as montanhas. Belas, imponentes e por vezes amedrontadoras, elas são as grandes coadjuvantes da aventura. A protagonista, não cabe dúvida, é Machu Picchu, a grande recompensa que enche de lágrimas os olhos de quem a avista pela primeira vez desde Intipunku (Porta do Sol) no amanhecer do último dia de caminhada.
Salcantay, a alternativa mais confortável
Salcantay remete ao nevado cultuado pelos incas na região de Machu Picchu. Na cidadela uma inscrição aponta na direção do monte, um Apu na cosmovisão andina. Aos Apus, ou espíritos sagrados e força vital das montanhas, eram dedicadas oferendas e rendidas homenagens. A trilha que empresta seu nome pode durar cinco dias, ou mais, a depender de suas intenções. Dentre todas, é a que oferece mais conforto e uma experiência sem igual. A empresa Mountain Lodges of Peru organiza roteiros com hospedagem em lodges ao longo do caminho, e todas as vantagens que isso acarreta.
Boa parte da caminhada é feita a quase 4 mil metros de altitude, o que requer fôlego e bom preparo físico. Isso não impede os sedentários de cumprir o trajeto, mas há que estar atento às articulações: é importante ter joelhos saudáveis. O incessante sobe e desce exige bastante da musculatura e dos meniscos. Passo a passo, escute seu corpo. E respeite-o. Uma das lições mais belas de um trekking como esse está justamente no autoconhecimento. Não dá pra perder essa chance.
Do alto de seus 6.270 metros, o Salcantay acompanha os viajantes durante a maior parte do percurso. Quem vai no esquema lodge to lodge tem confortos inimagináveis para quem encara a trilha acampando. Água quente e cama branca, limpa e cheirosa toda noite fazem a diferença em qualquer situação. Para uns e outros, no entanto, o caminho não leva diretamente a Machu Picchu, como seria de se supor – ou desejar. A chegada ocorre em Águas Calientes, ou Machupicchu Pueblo, a cidadezinha aos pés da velha montanha encimada pela enigmática cidadela. De lá, na alvorada do dia seguinte, os viajantes finalmente têm acesso a uma das novas maravilhas do mundo.
Apesar de bem menos concorrida que a Trilha Inca, também é recomendável fazer reserva para a Salcantay. “Nosso roteiro vende mais que pão quente”, diz Valerie Barton, travel specialist da Mountain Lodges of Peru. O preço final, a propósito, de US$ 3 mil por pessoa na alta temporada, equipara-se ao de outros roteiros exclusivos pelo mundo. Ainda assim, costuma lotar. A concorrência dos europeus, especialmente de alemães, nórdicos e holandeses, aumenta a cada ano.
Trilha Inca, Peru
Vistas deslumbrantes e subidas íngremes aguardam aqueles que desafiam os Andes Peruanos. Crédito: Thinkstock
Choquequirao e Vilcabamba, ainda mais desafios
Último bastião da resistência inca ante a invasão espanhola, Vilcabamba faz parte de um dos trekkings mais desafiadores da Cordilheira dos Andes. Limitada pelos profundos cânions do Apurímac e do Willcamayu, a cidade acolheu a linhagem real remanescente inca que impôs resistência durante anos aos ibéricos em meados do século 16.
Choquequirao, ou Berço de Ouro em quéchua, fica numa quebrada deslumbrante também protegida pelo rio Apurímac. Trata-se de uma clássica cidade inca, com setores sagrado, urbano e agrícola. Apenas 30% de sua área total se encontram escavados, mas uma parceria entre os governos do Peru e da França promete acelerar os trabalhos e, eles apostam, transformá-la numa nova Machu Picchu.
Conhecer de perto tanto Vilcabamba como Choquequirao exige tempo e ainda mais espírito de aventura do que, por exemplo, percorrer o Caminho de Salcantay ou mesmo a Trilha Inca. É possível fazê-lo em partes ou numa única tacada (de mestre, diga-se) em um roteiro de 13 a 15 dias que inclui também Machu Picchu.
Menos tempo, mas bem aproveitado
Se a ideia é travar contato com povoados isolados que preservam seu modo de vida ancestral, então não pense duas vezes em optar pelo trekking no Vale de Lares. Nele, os viajantes atravessam sítios arqueológicos incaicos e visitam vilarejos agrícolas, comunidades indígenas e famílias de tecelões durante os quatro dias de um trajeto que os leva para mais perto das nuvens, a 4.400 metros de altitude.
Mesmo quem dispõe de menos tempo também pode vivenciar a experiência de percorrer caminhos incaicos na região do Vale Sagrado, nas cercanias de Cusco. O roteiro que leva ao sítio arqueológico de Huchuy Qosqo tem a medida certa: os viajantes caminham de seis a oito horas para chegar às ruínas do palácio onde o soberano Viracocha se refugiou quando os chancas, arquirrivais dos incas, atacaram Cusco por volta de 1440. Coube a Cusi Yupanqui, um dos filhos de Viracocha, conter o ímpeto dos invasores. Após derrotar seus inimigos mais temidos, os incas puderam enfim iniciar o auge de sua expansão.
Cusi Yupanqui assumiu o poder, mudou seu nome para Pachacutec, o transformador do mundo, empreendeu várias campanhas exitosas e criou, de fato, um modelo estatal que viria a ser conhecido como Império incaico. Considerado o maior entre seus pares, Pachacutec também ordenou a construção de Machu Picchu, talvez a maior façanha arquitetônica de seu governo e destino final dos melhores trekkings na Cordilheira dos Andes.
Machu Picchu, Peru
A imagem clássica de quem chega ao fim da trilha inca. Crédito: Thinkstock

terça-feira, 5 de junho de 2012

Download de dados geográficos


Essa informação é importante para mim, mas talvez interesse a alguém


link para download de dados geográficos shapes:


http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm

sexta-feira, 1 de junho de 2012


Esta é uma reportagem que copiei do site Oeco


Mas achei interessante... quem sabe um dia não consigo fazer um passeio desses. Ainda não tive coragem e nem cia que me incentivasse. Quem sabe um dia me "infeso" e vou sozinha mesmo!!! ;)


Cicloturismo na Mata Atlântica pelo litoral de São Paulo

Todos os finais de semana, centenas de moradores de São Paulo deixam a capital em carros e motos em direção ao litoral do Estado. Em busca de praias que estão entre as mais bonitas do litoral do Brasil, os turistas aceleram pelas estradas que rasgam alguns dos últimos trechos de Mata Atlântica preservados do país. Ficar parado observando a pista por 15 minutos entre as rodovias que cortam a Serra do Mar é suficiente para constatar o desespero e a pressa dos que as percorrem. Querendo chegar logo na combinação de areia fina, águas claras e trechos de mata à beira mar que tornam a região tão incrível, a maioria desrespeita os limites de velocidade e deixa a prudência de lado, sem dar muita atenção à beleza do caminho. A pressa em aproveitar a natureza ironicamente afeta a percepção da natureza. E a multiplicação de motores poluindo os últimos trechos preservados ameaçam a Mata Atlântica como um todo.
Há outras maneiras de se chegar ao litoral. Optar por viajar de transporte coletivo é uma delas. Um ônibus pode levar mais de 50 pessoas queimando menos combustível, ocupando menos espaço e poluindo menos do que a quantidade de carros e motos necessária para transportar tanta gente. Para não falar dos problemas relacionados ao aumento de carros na região, onde os congestionamentos são cada vez mais comuns e os acidentes fatais constantes.
Além dos ônibus que saem da capital em direção às principais praias em linhas regulares, é possível chegar na região também de bicicleta, opção que permite não só reduzir emissões como ter contato direto com trechos incríveis, visualizando a biodiversidade local, explorando uma riqueza de cheiros, cores e barulhos que quem passa rápido desconhece. São percursos de dificuldade média, mais recomendados aos já iniciados no cicloturismo, mas que com calma, atenção e cuidado pode ser percorrido por qualquer um com bom condicionamento físico. O Outras Vias selecionou três roteiros principais, que podem ser combinados e permitem alcançar as principais praias da região. Como a maioria das companhias aceita transportar bicicletas no bagageiro sem custos adicionais, é possível ir de bike e voltar de ônibus.
Rota Márcia Prado - São Paulo-SantosDesde 2009 existem articulações para transformar a rota que o Grajaú, na Zona Sul de São Paulo, a Santos em um caminho fixo, sinalizado e bem demarcado. Batizada de Rota Márcia Prado, ela é basicamente composta por um trajeto que corta a Ilha do Bororé, com terra e lama, e pela descida da Serra do Mar por meio da Estrada de Manutenção do Sistema Anchieta-Imigrantes. A resistência da 
concessionária Ecovias, que, contrariando a lei, insiste em proibir a circulação de bicicletas no trecho de cerca de 6 km na Rodovia Imigrantes pelo qual passa o trajeto, é um dos principais motivos para a rota ainda não ter sido oficializada. O artigo 247 do Código Brasileiro de Trânsito é bastante claro ao determinar que, na ausência de ciclovias ou ciclofaixas, o ciclista tem direito de trafegar no bordo da pista, conforme destacado na página 10 do CBT de bolso organizado pela Transporte Ativo*. Mesmo assim, a Polícia Rodoviária Estadual tem seguido a sinalização instalada pela Ecovias e, com base na proibição, fiscalizado e forçado ciclistas a retornarem. 

Uma boa oportunidade de fazer o trajeto é participar do passeio anual realizado pelo Instituto CicloBR, que costuma reunir centenas de cicloturistas. Nos últimos anos, os organizadores conseguiram autorização para a passagem dos ciclistas, apesar da resistência da Ecovias. O percurso é especialmente bonito no trecho que envolve a descida da Serra do Mar pela Estrada de Manutenção, pela qual passam pouquíssimos veículos motorizados. O cenário é fantástico, com morros cobertos pela Mata Atlântica, vistas para a praia, uma cachoeira e uma variedade de animais, insetos e plantas surpreendente. É possível avistar macacos e o trajeto pode ser percorrido até por iniciantes.

Não só pela beleza do roteiro, é bastante recomendável maneirar a velocidade, especialmente nas decidas. Há trechos bastante escorregadios, como dá para ver na sequência de fotos ao lado.

Veja mapas da Rota Márcia Prado no googlemaps, no bikely e leia mais sobre o trajeto no blog vádebike.org

Litoral norte - Camburi
Depois de descer a Rota Márcia Prato, é possível seguir para o litoral norte do estado também atravessando áreas de mata preservada. Ciclistas experientes e com bom preparo físico podem combinar a descida da Serra do Mar com mais uma pedalada em direção ao norte (de São Paulo até Camburi é preciso acordar bastante cedo e ter disposição para pedalar o dia inteiro). Outra opção é seguir para Santos de ônibus e, da cidade, partir pedalando beirando o litoral. Até Camburi, dá para fazer o trajeto com tranquilidade, percorrendo trechos com pouca movimentação e/ou acostamento largo, além de presença constante de ciclistas locais e bons restaurantes no caminho. Depois de Camburi, o trecho de serra até Maresias é apertado, sem acostamento e com motoristas rápidos perto demais.

A partir de Santos, de saída, melhor do que fazer o mesmo caminho que os motoristas e pegar a Rodovia Rio-Santos, a dica é seguir por dentro, atravessando a cidade em direção ao Guarujá, aproveitando a rede de ciclovias e a balsa que liga estas duas cidades. Do Guarujá, é possível seguir beirando a praia até a estrada que serve como caminho para Bertioga, um trecho com muitos morros, mata preservada, praias e, dependendo do horário e da época do ano, pouquíssima movimentação de motores. Ciclistas com bicicletas caras devem ficar atentos a assaltos e é sempre recomendado viajar em grupos e manter unidade em áreas mais isoladas. Para chegar até Bertioga, é preciso pegar mais uma balsa. Da cidade, dá para continuar em direção norte em outra via, também paralela à Rio-Santos.

Ao chegar na altura do Indaiá, não tem jeito, é preciso pegar a Rio-Santos, sempre movimentada. O acostamento a partir deste trecho, porém, é bastante largo e permite percorrer o trajeto com segurança. Até Camburi, dá para pedalar tranquilamente e, se por um lado a presença de motores incomoda, por outro, sempre há mata ao lado da pista e/ou praias lindas. Vale parar no caminho para dar um mergulho.
 
Litoral sul - PeruíbeAssim como no trajeto para o norte, dá para utilizar como ponto de partida Santos para seguir em direção ao litoral sul. Ciclistas com bom condicionamento podem combinar a descida da Rota Márcia Prado com este trajeto e chegar até Peruíbe (também é preciso disposição para pedalar o dia inteiro). Outra alternativa é seguir de ônibus até Santos. O roteiro até Peruíbe é mais tranquilo do que para o norte por ser composto por trechos planos todo o tempo.
 
De Santos, a dica é a mesma: seguir pela rede de ciclovias da cidade até São Vicente e, então, atravessar a Ponte Pênsil. Depois, é só seguir em linha reta por uma ciclovia longa que termina na estrada. É um bom jeito de desviar e evitar o trecho inicial da pista, mais movimentado e com acostamento apertado. A partir do ponto alcançado, é só seguir em linha reta em um trecho com acostamentos largos todo o tempo, além da presença constante de ciclistas locais e até sinalização para ciclistas em partes do trajeto. É possível atravessar Mongaguá e Itanhaém com tranquilidade, bastando ter atenção quando o acostamento é cortado por acessos e saídas para as praias. A linha reta sem morros e com pouca vegetação permite ao ciclista ter noção do vento - que pode ajudar consideravelmente ou atrapalhar muito o percurso. Quem vai até Peruíbe também tem a chance de observar o morro crescendo no horizonte, como dá para ver na sequência de fotos do vídeo abaixo